"Meu Deus!!! Já ouvi, apreciei e me maravilhei de todas as maneiras. O que posso eu dizer diante de tanta beleza e encanto? Se as batalhas são difíceis, não as enfrentar é fatal. É o que faz Marcelle Chagas. Ela abandona os caminhos, que nos levam aos mesmos lugares. Tem a consciência de que se não ousarmos a "travessia" ficaremos para sempre, à margem de nós mesmos. Em tempos de uma sociedade fragilizada, todas as nossas ações intervêm, por isso é preciso nos esculpirmos cotidianamente. Em ‘A Harpa Mágica’, Ela assume “a responsabilidade de ter olhos, quando os outros os perderam”; na sua obra, nada se aquieta. Transforma calvário em néctar... Na própria via-crúcis, entalha a sabedoria e no âmago, percebe vibrar majestosa, a incumbência de abrandar o fardo alheio. Sabe que a sua canção não será bela, se a ela faltar a expressão do amor que reside nas almas evoluídas. Ciente da missão de escrever a própria história, Marcelle Chagas, por suas mãos divinas, cria e recria novos personagens, conferindo a estes, um novo olhar. Das cordas, a harmônica poesia em reverência a Deus nas alturas, e a doce súplica de paz e boa vontade entre os homens. Eis o mistério da Harpa Mágica."